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sexta-feira, 7 de março de 2014

Mulheres saem às ruas por igualdade, autonomia e contra violência e exploração sexual


Centrais sindicais e movimentos sociais também dialogam sobre a falta de creches públicas, diferença salarial entre gêneros, ampliação da licença-maternidade de 180 dias e legalização do aborto


São Paulo – Para marcar o Dia Internacional da Mulher, comemorado amanhã (8), centrais sindicais e representantes de movimentos sociais promovem diversas manifestações pelo país durante todo o mês. Igualdade de oportunidades, autonomia e combate à violência doméstica e à exploração sexual estão entre os debates realizados pelas trabalhadoras e feministas com a sociedade.
Em São Paulo, um ato unificado será realizado amanhã na capital para promover o diálogo sobre os problemas encontrados diariamente pelas mulheres, como a falta de creches públicas, a diferença salarial entre gêneros, a ampliação da licença-maternidade de 180 dias para todas e a legalização do aborto, entre outros temas. Os manifestantes se reunirão a partir das 9h, no vão livre do Masp, de onde sairão em caminhada até a Praça Roosevelt, no centro.
Segundo Maria Fernanda Marcelino, integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e militante da Marcha Mundial das Mulheres, há muitos pontos importantes a serem discutidos, melhorados e combatidos quando se trata de ações feministas. Neste ano, especialmente por conta da realização da Copa do Mundo no Brasil, o movimento destaca a luta contra a prostituição.
A violência contra as mulheres, seja em casa, nas ruas ou no ambiente de trabalho, ainda está longe de ser superada, segundo as ativistas. Para a secretária das Mulheres da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos, apesar dos avanços garantidos desde a aplicação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 2006), a violência ainda faz parte do dia a dia.
“O número de mulheres que sofrem agressão e que são assassinadas ainda é muito grande em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. E isso porque muitas ainda deixam de fazer a denúncia por medo de sofrer mais. Só poderemos combater isso com ativismo e cobrança. Toda a sociedade tem essa responsabilidade de denunciar e ajudar as mulheres que passam por essa dificuldade”, afirma Maria Auxiliadora.
A luta pela reforma política, com financiamento público de campanha para inclusão de mulheres e negros no sistema político, também está entre os temas das atividades promovidas pelo Fórum Mundial das Mulheres e demais organizações. “No Brasil, embora tenhamos uma presidenta e sejamos 51% do eleitorado, ocupamos menos de 10% do Senado e menos de 9% na Câmara. Precisamos mudar isso”, disse Fernanda.

RBA, por Viviane Claudino, publicado 07/03/2014 

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